Se todo e qualquer jogo necessita de peões, com certeza nós não somos os bispos.
Estamos volúveis a diversos tipos de exploração e sempre de mãos atadas. Exponencialmente, meros coadjuvantes na construção de uma nação, se é que esta ainda se encontra em obra.
Gostoso é falar das minorias, mas sentir o que sentem nas costas, ninguém quer. Somos o país maravilha, notável massa de uma história potencialmente marcada por cicatrizes, ainda doloridas, que regem tanta exuberância.
Há quatro décadas, éramos identificados como povo, e hoje, perdida está esta analogia. As razões deste despautério são tão pueris quanto o auto-retrato social que, atualmente, podemos traçar.
Todavia, um ponto foi crucial: A vontade de estar por cima da carnificina. O egoísmo tomou conta das cabeças relutantes, que acabaram modeladas e acomodadas às medidas impostas. E o resultado, é o que vivemos.
Existe uma enorme distância entre poderosos ideais que deveriam caminhar lado a lado, e que, no entanto, acabam por disputar um posto de "Senhor Ninguém".
A solução não é "alugar o Brasil", mas sim, acreditar na "rapaziada".
Será que é tão difícil lembrarmos que o peão, do outro lado do tabuleiro, faz parte do trono?
quarta-feira
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3 comentários:
Suas palavras são lindas
A solução não é "alugar o Brasil", mas sim, acreditar na "rapaziada".
Adorei isso :P
Vamos salvar o Brasil atirando melancias no senado ?
Ou vamos fazer uma canção fodastica e tocar elas nas radios online ? `:D
TO só num moento bobo :P
Ótimo texto...
Então quer dizer que tu também curte um xadrezinho de leve?
Comentários lúdicos a parte, fato é que precisamos nos libertar dessa acomodação e individualismo conservador. Pois como ja diria alguém famoso por ai ''Quem não se movimenta, não sente as correntes que o prende''
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